terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Fechamento de Supermercados aos domingos gera conflito


Quando se fala de fechamento de estabelecimentos comerciais de produtos e serviços essenciais aos domingos é certo que sempre vai gerar polêmica por vir a tona também os conflitos de interesses e dificilmente chega a um consenso unânime.
Diante destes impasses, o ideal seria adotar o sistema democrático, onde a decisão da maioria prevalece sobre os demais. Ou seja, deveria ser assim, tanto nos grandes centros urbanos ou nas pequenas cidades do interior: o que e que decidisse a maioria dos envolvidos na questão deviria ser respeitados.
Dentro deste contexto que envolve interesses da coletividade, insere-se a abertura de supermercados e mercearias aos domingos. Comércio de produtos de primeira necessidade. Faça chuva ou faça sol, feriados ou finais de semana, dependemos deles. Entretanto de um lado estão os interesses do consumidor, do outro está o daquele funcionário ou proprietário que também tem o seu direto ao descanso semanal, de passear, de descansar de ir a igreja , entre outras atividades que o vida do ser humano requer.
É justamente neste ponto de interesses que geram os conflitos. Para resolve-los o assunto deve ser colocado na pauta e discutidos e as decisões respeitadas. Preocupado com esta situação e cobrado pelo seguimento o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Nova Brasilândia–ACEBRAS,Iziel Mendes,procurou o chefe do executivo de Nova Brasilândia D’Oeste, Valcir Silas Borges, para conversar sobre o assunto. “Naquela ocasião, Silas me afirmou que não poderia atender um pedido individual meu, ma se houvesse uma assembléia e a maioria decidisse por isso, ele tomaria as decisões que competissem aos poder executivo para que a vontade da maioria fosse respeitada.
Segundo o presidente, depois da conversa, ele fez os procedimentos para garantir a legalidade da questão em debate. O prefeito Silas então foi consultado sobre o assunto, e afirmou estar de acordo com o fechamento do comércio aos domingos, desde que a decisão partisse de uma maioria. Desta forma, os empresários reuniram-se e ficou decidido que todo o comércio deste segmento deverias fechar aos domingos. No primeiro momento, o prefeito acatou a decisão democrática dos empresários, inclusive obecendo a decisão de fechamento no último domingo 05/12.
Porém, conta Iziel, no domingo subsequente, veio os conflitos. “Acontece que, o Flavinho ex-chefe de gabinete do prefeito Silas que abriu um mercadinho recentemente, apadrinhado e parceiro político do atual prefeito, mostrou-se contrário ao fechamento destes estabelecimentos aos domingos. Numa atitude antidemocrática e com características de autoritarismo o prefeito Silas voltou atrás em sua decisão e contrariando os princípios democráticos, não somente autorizou o funcionamento do estabelecimento do seu ex-funcionário, como também desafiou a decisão da maioria dos comerciantes do ramo”. Indignou-se.

Impasse
– Diante da situação, o presidente da Acebras, inconformado com a atitude do chefe do executivo local, procurou o apoio de vereadores para que estes elaborem um projeto de lei com a finalidade de proibir a abertura de empresas deste seguimento aos domingos.
“Não é de se estranhar a atitude de Silas Borges, pois como ele mesmo disse uma vez, “palavras o vento leva, o que vale é o que está escrito”, isso demonstra o a falta de compromisso com a vontade da maioria, isso significa sacrificar todos para defender os interesses de seu apadrinhado. Acima de tudo é uma atitude de desrespeito”, desabafou Iziel.
O Correio de Rondônia foi a ruas e perguntou qual seria a solução para o impasse, uma vez que existem determinadas situações em que realmente fazem falta de um mercado aberto aos domingos, a exemplo do gás de cozinha, entre outras coisinhas mais. Pra a maioria o ideal será que se elabore e aprove uma lei na Câmara de vereadores Porque para que os supermercados funcionem aos domingos e regime de plantão, assim como são as farmácias
Para os consumidores principais interessados, pelo número de supermercados e mercearias, daria uma escala folgada, para descanso de quem trabalha assim como a população não ficaria desassistida. Pra facilitar a vida da população todas estas unidades comerciais deveriam afixar em locais visíveis, bem como publicar em outras formas de comunicação a empresa plantonista nos respectivos domingos.
Na data do fechamento desta edição, nossa reportagem não conseguiu contato com o prefeito Valcir Silas Borges para comentar o assunto.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Irrigação: perigos e vantagens

Apontada como a solução do problema por técnicos e agricultores, antes de optar pela irrigação, alguns aspectos devem ser observados e alertam para os riscos ambientais. “Se por um lado ela resolve o problema por outro ela pode provocar impactos ambientais irreversíveis. O processo de irrigação por aspersão é a menos recomendada, porque desperdiça muita água, com maior possibilidade de criar outros problemas piores como o favorecimento no desenvolvimento de algumas doenças, risco de selamento da superfície do solo, entre outros.
“A irrigação por gotejamento é a mais indicada porque, o volume de água necessário é bem menor e o efeito é o mesmo, com a vantagem, de causar menos danos ao meio ambiente.”
Assunto complexo, que técnicos e engenheiros agropecuários por envolver dois lados às vezes inconciliáveis, o mercado e o meio ambiente, preferem expressar no anonimato. Mas a maioria admite que para melhorar a produtividade dos cafezais sem prejudicar o meio ambiente, é preciso investir em tecnologias de menor impacto ambiental.
Procedimento que deve começar pelo preparo de mudas sadias fazendo catação em vários pés na lavoura, ou então buscar sementes melhoradas em órgãos de pesquisas. Outro ponto fundamental é melhorar a estrutura física, química e biológica do solo, através da adubação orgânica. Um solo fértil, fornecerá condições ideais planta se torna sadia e produtiva. Outra questão fundamental é manutenção de tratos culturais da lavoura, como a poda, controle de pragas e doenças, quebra-ventos. Outra imprescindível é de consorciar a área com vários tipos de plantas, resultando um sombreamento da lavoura, evitando as plantas da exposição direta ao sol e ventos fortes. Lembrando que este sombreando não poderá ultrapassar 10%.
Este interesse, porém, deve partir primeiramente do interesse do produtor, que aliado ao apoio com as políticas públicas, principalmente á uma assistência técnica adequada e específica de cafeicultura, apoio a infraestrutura de processamento, apoio a comercialização e logística. Desta forma potencializaríamos a produtividade e a qualidade do produto desde a colheita dos grãos e até a industrialização, consolidando um mercado muito mais forte no estado.

Chuvas insuficientes comprometem safra 2011

A safra de café para o ano vindouro está comprometida e deve ser menor do que a de 2010 que fecha com a maior safra da história, permanecendo como maior produtor de café da região norte, garantindo ainda o 4º lugar na produção do ranking nacional, ficando atrás somente dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, de acordo com informações da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater).
Já na produção do conilon (Coffea canephora), a mais cultivada por melhor se adaptar às condições ecológicas de Rondônia, safra “elevou o Estado à categoria de segundo maior produtor dessa variedade no País”.
Mas estas posições privilegiadas no ranking da cafeicultura estão ameaçadas, de acordo com agricultores e empresários do ramos de compra e venda. Segundo ele estas colocações em detrimento do potencial produtivo do estado ainda é baixa. O motivo, é, entre outros fatores, poda inadequada, as altas temperaturas registradas no período de floração, acrescidos e falta de análise do solo e pouca utilização de tecnologias e insumos pelo produtor.
Problema agravado em 2010 pela insuficiência de chuvas na ocasião da flora. Fator que pode provocar a redução na colheita de 2011. “Sem a quantidade de água necessária grande parte das plantações de café não vingou e deve representar uma queda substancial na produção”, comenta um cafeicultor.
No Estado, as maiores produções estão nos municípios de Cacoal, São Miguel do Guaporé, Alta Floresta do Oeste, Nova Brasilândia do Oeste, Alto Paraíso e Ministro Andreazza que, juntos, respondem por metade da produção estadual. Estas regiões foram duramente castigadas com a falta de chuvas. Desfavorecimento da natureza que poderia ser amenizado com a irrigação das lavouras. Recurso pouco utilizado na região. Os agricultores reclamam que faltam programas de incentivo para área de cafeicultura.
A maioria dos cafeicultores entrevistados por nossa reportagem admite que os bancos até dispõem de linhas de créditos para fomentar o setor, mas dois agravantes dificultam a aplicação deste processo.
No geral, falta ainda campanha de esclarecimento e informação direta ao agricultor para ajudá-lo a compreender as vantagens em relação aos riscos e o excesso de burocracia e exigência que acabam desestimulando e até fazendo o pequeno produtor a desistir de pleitear um financiamento e até mesmo substituir lavouras de café por outras agriculturas. de menor riscos de mercado.


Efeitos colaterais

Como o café é a cultura de maior expressão socioeconômica do estado com a participação de 35 mil agricultores, de acordo coma Emater, esta previsão pode estender ainda mais as suas consequencias. Na avaliação de Rudimar, se esta redução da safra acontecer de forma isolada, provavelmente ela influenciará na cotação do café que está ligado a outros fatores do mercado, mas por outro lado deverá atingir o bolso do pequeno produtor com uma colheita menor.
Em conseqüência disso, o comércio local deve sofrer o reflexo desta queda no segundo semestre do próximo ano. Com menos dinheiro circulando no mercado, obviamente a economia fica desestimulada e a tendência é queda nas vendas.

Trovejou, energia acabou!


A vulnerabilidade do sistema de energia elétrica é tão absurda que chega a ser uma falta de respeito que a empresa Eletrobrás Distribuição Rondônia (Ceron) tem com os consumidores. Se na época das secas as oscilações de energia já são um grande problema para a população, ao chegar à estação chuvosa a situação piora com a interrupção constante do fornecimento de energia por longas horas em diversas regiões do estado.
Basta uma pequena ameaça de chuva para acontecer os apagões, muitas vezes na área urbana e rural, simultanea ou isoladamente. Infortúnio que não se restringe à população do interior. Em Porto Velho, o problema se repete com a mesma frequência e dezenas de bairros ficam horas sem energia e em alguns casos, até mais de 24 horas.
As consequencias não se restringem ao desconforto da falta de energia, mas traz também prejuízos à população e ao comércio em geral. Equipamentos eletrônicos por mais potentes que sejam não resistem a tais “picos” de energia. A Ceron até se prontifica a fazer vistoria e laudo dos equipamentos e caso se comprove que a causa do “estrago” foi mesmo de queda de energia elétrica, poderá restituir o prejuízo ao consumidor. Situação que pode levar meses pra resolver. Muitos casos vão parar na justiça e a demora ainda pode ser maior.
Admilson Guizolfe está entre as dezenas de vítimas pelo estado a fora. Ele teve dois computadores queimados há cerca de um ano em um dos tais “picos ” e até hoje não foi indenizado pelos prejuízos. “Tive que acionar a justiça mais até agora o processo não foi julgado”, afirma.
Outra vítima mais recente é Wilson Batista dos Santos (Douglas), morador do setor 15. Durante uma chuva no dia 20 de outubro, a rede próxima a suas residência fechou um forte circuito chegando a pego fogo, detonando vários equipamentos de sua casa. Entre eles, uma televisão, um aparelho de som, um DVD e o receptor da parabólica. “Procurei a Ceron que fez uma vistoria nos equipamentos mas já se passaram quase dois meses e nem reposta da empresa eu tenho se vão ou não me restituir o prejuízo”, diz.
Douglas acrescenta ainda que “seu vizinho Darci também teve equipamentos queimados, mas nem se deu ao trabalho de reclamar já que a demora tira a paciência de qualquer cristão”.


Prejuízos também para o comércio
Os prejuízos não param por ai. Eles atingem até o comércio local. “São vários os problemas”, comenta um consumidor que prefere preservar a identidade por ser comerciante. “ Nestas horas, as operadoras de telefonia, saem do ar, consequentemente as provedoras de internet também. E o comerciante que trabalha com frios e bebidas, perde vendas e mercadorias. Isto acontece de forma constante quando ficamos horas sem energia. O pior ainda é quando queima uma geladeira e freezer e a gente não tem condições de comprar outra pra substituir e nem previsão de receber indenização para repor o seu eletrodoméstico, contabilizamos prejuízo muito maior ainda”, fala desabafa indgnada outra vítima.
Os consumidores reclamam ainda da falta de canal de comunicação com a empresa neste momento. Acontece que a central de atendimento, (o tal call Center) da empresa fica no Rio de Janeiro dificultando a interação entre atendentes e consumidores. Por haver chamadas de todo o estado, o sistema parece ficar congestionado, porque muitas vezes as pessoas ligam e o telefone emite apenas o sinal de chamada ou cai no atendimento eletrônico, ou talvez eles ignoram as ligações.
A promotoria de justiça já abriu Inquérito Civil Público, segundo matéria publicada recentemente no site oficial do Ministério Público de Rondônia para apurar os fatos. Em sua defesa a empresa concessionária alega que as ligações clandestinas são as principais causas destas quedas porque sobrecarregam as redes elétricas.
Se estas clandestinidades existem de fato, a Ceron precisa cumprir o seu papel e tomar as medidas cabíveis, porque não é justo que os inocentes paguem pelos pecadores. E senão é esta a realidade, que o Ministério Público exija a prestação dos serviços de qualidade conforme prevê a Lei e os direitos do consumidor. A população espera ansiosa pelo desfecho da questão.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mais renda e qualidade de vida no campo


A preocupação mundial com a produção de alimentos de forma sustentável e ecologicamente responsável e a melhoria da qualidade de vida no campo nos últimos anos fez nascer também a necessidade da união dos governos e ONGs para a adoção e desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o setor e a busca contínua de interação com as comunidades por meio do associativismo e o cooperativismo.
Partindo desta premissa, a Fundação Banco do Brasil, SEBRAE e o Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria de Programas Regionais, uniram-se para fazer a diferença através de um trabalho articulado com comunidades de baixa renda, contribuindo para a inclusão econômico- social e proporcionando um salto de qualidade de vida de forma integrada e sustentável por meio do PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável).
Em Rondônia, o projeto vem sendo desenvolvido pela COOCARAM – Cooperativa dos Produtores Rurais Organizados para Ajuda Mútua, em parceria com o Projeto Pe. Ezequiel, Projeto Terra Sem Males e demais organizações sociais, bem como algumas prefeituras. De acordo com o coordenador do Projeto, Adalto Costa, em 2009 foram 200 unidades implementadas e até março de 2012 mais 200 unidades serão instaladas, das quais 25 contemplarão a região do Vale do Guaporé.
Nos dias 15, 16 e 17 de novembro último, a equipe do PAIS esteve em São Miguel do Guaporé, na linha 94 para implementação de mais uma unidade desta tecnologia social PAIS . Na ocasião cerca de 60 produtores participaram das palestras e aprenderam as técnicas de adubação e plantio sem agressão ao meio ambiente. Adalto Costa explica que entre as principais objetivos do PAIS estão a de garantir a segurança alimentar das famílias, reduzir a dependência de insumos vindos de fora da propriedade, diversificar a produção, utilizar com eficiência e racionalização os recursos hídricos, alcançar a sustentabilidade em pequenas propriedades, produzir em harmonia com os recursos naturais e aumento da capacidade de produção para comercialização aumentando a renda destas famílias . “Muito importante também são os benefícios ligados a saúde em alimentação mais rica e sem agrotóxico”, salientou.
Ele acrescentou ainda que o alcance desses objetivos só é possível devido à iniciativa e à criatividade dos produtores rurais e do incentivo de instituições capazes de fomentar e articular ações que gerem sustentabilidade. “Daí entram as associações locais para fazer este elo de interação de acordo com as necessidades e particularidades de mercado de cada região ou cidade”, completou.
Na opinião do Felisberto Fabian, presidente da Associação São Miguelense para Ajuda Mútua (ARSAPAM), entidade proponente do projeto, o PAIS vem atender e estimular a aspiração de pequenos produtores que buscam fazer uma agricultura sustentável, sem uso de produtos tóxicos mas não tem as técnicas necessárias. “Esta ação nos permite fazer isto aliada a preocupação de preservar o meio ambiente, integrando técnicas simples e já conhecidas por muitas comunidades rurais”, observou. Autora:Leila Cunha


Superando desafios
O PAIS parte do princípio de que o mundo vive imerso em valores ditados pela globalização e pelo neoliberalismo econômico, em uma pequena fatia privilegiada da humanidade imperam o consumo e a corrida pela alta produtividade sem a devida preocupação com as conseqüências desse processo, especialmente a degradação ambiental.
Na outra parte do mundo, onde sobrevive a maioria da população de nosso planeta, a realidade é bem diferente. Muitos enfrentam um processo degradante de retirada de seu sustento até mesmo dos lixos urbanos, situação que se repete diariamente deixando que o ser humano perca a esperança e a dignidade.
Diversas políticas públicas vêm sendo desenvolvidas para combater essa triste realidade. Mas ainda há muito que se fazer para que seja erradicado o problema da miséria em nosso país. Pensar uma política que resolva definitivamente a questão da fome e da pobreza significa partir de idéias e princípios que respeitem a vida, os hábitos e costumes da população e principalmente garantam a sustentabilidade das comunidades de baixa renda. Autor: www.integracao.gov.br/programas/programasregionais

Serviço: Maiores informações podem ser adquiridas pelo e-mail adalto@coocaram.com.br/paisrondonia@hotmail.com
Telefones: COOCARAM – 69 3422 2469 - PPE 69 3416 4200

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cooperativismo agrícola: pode ser o caminho para pequenos agricultores



Por Leila Cunha

A cada dia mais o cooperativismo vem ganhando força no Brasil. Os diversos segmentos econômicos que encamparam o sistema, entre eles o da agricultura vem se deslanchando gradativamente e aos poucos ganhando forças.
Em Rondônia, embora o cooperativismo agrícola em Rondônia ainda esteja engatinhando, este o caminho para melhoria da produção e do preço de milhares de pequenos produtores no estado, principalmente os cafeicultores que amargam os baixos preços nestes últimos anos que se organizados em cooperativas poderiam no mínimo amenizar este impacto pelas vantagens exercidas pela entidade.
Uma delas é quanto ao preço conseguido. Se o agricultor fosse vender o produto isoladamente, teria pequeno poder de negociação, enquanto que, a cooperativa, juntando os produtos de vários agricultores, ampliando o poder de negociação. “Dois fatores básicos contribuem diretamente para isso: o volume de produtos para negociação e o conhecimento de mercado que muitas vezes o agricultor não consegue obter de forma isolada”, explica o Tecnólogo de Gestão de cooperativas, Rudmar Tietz. Mesmo tendo a cotação ligada ao mercado de valores, argumenta ele, a cooperativa, tem como buscar também em conjunto com outras federadas do mesmo segmento uma imposição mais forte.
Outra facilidade das cooperativas está na obtenção de linhas de créditos. A entidade cooperativista trabalha com informações estratégicas, o que facilita a captação de recursos, inclusive com subsídios do governo e prazos maiores. A irrigação das lavouras de café, por exemplo, já está provado que aumenta o percentual de produção em até 40%, mas as dificuldade de acesso ao crédito limitam a sua implementação. Diante disso, as pequenas cafeiculturas irrigadas no estado não chegam a 20% da sua totalidade.

Novas oportunidades: novas economias: geração de renda
Junto com estes benefícios, mais um nicho de mercado vem sendo ampliado: trata-se da industrialização dos produtos agrícolas pelas cooperativas. Grande parte destas entidades antes restritas a comercialização, passaram também a industrializar, aumentando o valor agregado dos produtos. “A grande vantagem deste mercado industrializado é sua contribuição para o desenvolvimento econômico regional, pela geração de emprego e aumento da renda per capita da sua população”, evidenciou.
Entretanto apesar de já ter sido comprovado o sucesso desta modalidade de sociedade, a maior barreira, ainda na opinião de Rudimar está na dificuldade do próprio agricultor aderir ao sistema. “O agricultor tem receio de aderir a entidade cooperativa, por ver nela uma forma de sociedade de negócio de risco, porque ele vai entregar sua produção a direção da cooperativa para ela negociar por ele”, explica o empresário. O importante, acrescenta ele, é que os agricultores procurem formar suas cooperativas, ou aderirem-se a uma já existente, quando formada por pessoas enraizadas e de credibilidade na cidade. Ele lembra também ser indispensável a participação ativa de todos nas reuniões, cursos, assembléias e decisões, desta forma, ficar a par de todas as negociações e movimentações financeiras da entidade. “Meu maior sonho é que o agricultor em geral e os presidentes de associações se unam em torno desta idéia, e a cooperativa rural se torne realidade”, evidenciou.

O cooperativismo e o agronegócio no Brasil

O agronegócio é responsável por 33% do PIB nacional, 37% de todos os empregos e pela quase totalidade do superávit na balança comercial, o cooperativismo ainda está voltado para o mercado interno, com algumas exceções. As 1.519 cooperativas do setor agropecuário congregam 940 mil agricultores associados, ou seja, 20% do total estimado de agricultores brasileiros (4,7 milhões de propriedades). Em dezembro de 2003, a participação das cooperativas agrícolas brasileiras na produção agrícola da soja, principal commodity de exportação da área, era de 29,4%. Com relação à capacidade estática de armazenagem da produção agrícola, as cooperativas comportam 23,6% das 89,5 milhões de toneladas Além disso, a distribuição geográfica é irregular. As cooperativistas concentram-se nas Regiões Sul (29%) e Sudeste (55%). No Nordeste, há 8% do total de cooperativas. A Região Centro-Oeste, onde o agronegócio apresenta alto índice de desenvolvimento, participa com apenas 6% deste total, sendo seguida pela Região Norte, com 2%.
Como todo segmento, o cooperativismo, mesmo no agronegócio, ainda sofre com a dificuldade de acesso ao sistema financeiro e ao crédito. Além disso, a gestão, de uma forma geral, ainda não é profissionalizada na dimensão necessária. Por isso, novas formas de fortalecer a capacidade de organização da produção do setor agrícola e de incentivo ao associativismo estão em gestação. O Ministério da Agricultura, por exemplo, elaborou o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) e industrialização de matéria-prima administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e permite a captação de recursos a taxas e prazos mais vantajosos. Fonte: Ministério da Agricultura.

Afinal, o que são cooperativas agrícolas?

São entidades agrícolas formadas por agricultores ou microempresários agrícolas com o mesmo objetivo. Alguns apenas para de entregam dos seus produtos para venda, e após vendidos os produtos eles recebem o valor da sua venda em função do preço e volume.As cooperativas agrícolas desempenham um importante papel socioeconômico. No meio rural, o cooperativismo tem a seu favor também a capacidade de organização da produção (originação). Articuladas em núcleos, as cooperativas formam lotes de produtos para armazenamento, processamento e distribuição, conseguem melhores preços e reduzem os custos.

Matéria publicada na 4ª edição impressa do Correio de Rondônia.

Comprar no comércio local é contribuir para o desenvolvimento de sua cidade


Quando falamos em valorizar o que é nosso, estamos referindo não apenas a propriedades de interesses individuais e particulares. Na verdade, muitos empreendimentos que são de fato privados de forma direta ou indireta trazem benefícios para a coletividade.
Neste contexto, o comércio local se insere de forma dinâmica contribuindo para o desenvolvimento da região e de uma cidade. O empresário Rudmar Tietz , explica que isto acontece de forma sistêmica, em uma relação de dependência entre os setores produtivos - comércio, indústria e a agropecuária.
Na verdade tudo funciona em uma cadeia produtiva, onde a agricultura e a pecuária, é o início deste ciclo virtuoso, que extrai da terra os alimentos que abastecem as cidades, tanto no mercado local, regional, nacional e até o externo. “Na outra ponta do triângulo está o comércio que por sua vez gera divisas locais. A geração de emprego por meio da utilização de mão de obra local é o principal fator para manter o dinheiro circulando na cidade movimentando a economia”, pontuou.
Por outro lado, a indústria segmento preponderante para o desenvolvimento e sustentabilidade econômica, ainda pouco presente em nosso município e região, trás por conseqüência a estagnação da economia local, e acaba provocando a evasão de divisas. Ou seja, grande parte das nossas riquezas produzidas aqui vai pra fora. “Assim sendo, o dinheiro que poderia estar circulando no comércio, gerando emprego para o filho do sitiante que vem pra cidade estudar estará no bolso de outras pessoas”, acentua Tietz.
Para o empresário Rudmar Tietz, para alavancar o desenvolvimento local Nova Brasilândia e outros municípios vizinhos, é preciso ações concretas do poder público no sentido de potencializar nossa base econômica, a agropecuária e, paralela e simultaneamente, implementar a agroindustrialização. Além disso, destaca ele, é indispensável a adesão do produtor , do pequeno empreendedor a esta nova realidade do mundo globalizado, onde o preço da nossa produção está condicionada ao mercado externo.
Rudmar cita ainda três pontos vitais para a sustentabilidade de um município: a união dos setores produtivos, a formação de cooperativismo na agricultura com vistas a abertura de novas oportunidades econômicas, e a valorização do que é daqui, privilegiando o comércio local na hora de fazer suas compras.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A importância do seu voto nestas eleições

Há muito os municípios de Novo Horizonte, Nova Brasilândia e São Miguel do Guaporé espera eleger um deputado estadual que os represente. Alguns parlamentares até intitulam–se seus representantes, entretanto não tiveram atuação parlamentar dirigidas a eles. E valha nos Deus, temos eleitores suficientes para eleger até dois deputados e com 50% de sobra para quem vem de fora.
Basta fazer uma análise e ver que estes pseudo representantes não vem sendo benéficos. Eles aparecem de quatro em quatro anos, levam seu voto, mas volta todo seu poder político para suas cidades e regiões, e o povo fica a ver navios, recebendo, às vezes, algumas migalhas irrisórias diante do potencial parlamentar.
Nem por isso podemos dizer que isso e demérito deles, pois na verdade é isso mesmo que devemos exigir ao eleger alguém, benefícios para nosso município e região.
O voto para candidatos que caem de pára-quedas nas cidades somente na época da eleição, não ajuda em nada o desenvolvimento de sua cidade, pois o candidato aparece em época de eleições contratam algumas lideranças políticas locais com e sem mandato, umas dezenas de formiguinhas, para saírem levando seu nome sobre algumas emendinhas insignificantes diante do que eles podem, direcionadas a alguns grupos específicos, mas nenhum trabalho consistente para uma coletividade local mais abrangente.


Trocando em miúdos

Os investimentos condicionados a uma atuação político funcionam tipo “toma lá-da-cá”. É isso mesmo, não se assuste! Trata-se de uma relação custo X benefício. É por isso que os municípios e regiões que se unem e elegem seus representantes recebem a maior fatia do bolo, que é o orçamento e outras “cositas mas”.
Um deputado estadual tem direito a R$ 4 milhões de emendas ao orçamento da nossa unidade de federação por ano. Isso significa R$16 milhões por mandato. Além das indicações de obras e programas. Todos estes benefícios tem suas prioridades definidas com a participação dos parlamentares.
No quesito de emendas parlamentares, se comparado o número de eleitores em detrimento dos recursos recebidos poderemos contabilizar os prejuízos nestes quatro anos. Em nova Brasilândia, por exemplo, com capacidade de eleger com sobras um deputado estadual, somando-se as emendas do deputado Valter Araújo, Luiz Cláudio, Luizinho Goebel e Lebrão nestes quatro anos de mandato, veremos que não totalizam nem R$2 milhões. Um prejuízo de R$ 2 milhões para a sua população. Eles priorizaram seus municípios de origem e suas respectivas regiões.

Representante federal: No campo federal vamos a um exemplo mais amplo. Os municípios da região do Vale do Guaporé somados aos municípios de Nova Brasilândia e Novo Horizonte possuem um quantitativo eleitoral de 91 mil eleitores. E eu te pergunto onde está o deputado federal que trabalhe por esta região. Você não sabe, nem eu sei. Porque não tem. Taí um prejuízo irreparável para a região. Um deputado federal 12 individual tem até quantia de R$ 32 milhões em emendas ao orçamento da união totalizando R$256 milhões anuais. Se somadas as emendas de parlamentares federais para esta região, não dão nem R$ 32 milhões. Um prejuízo de R$ 8 a 9 milhões que poderiam estar sendo investidos, na saúde, educação, infraestrutura, agricultura familiar e outros benefícios. Exemplo claro da falta de um deputado federal para região está a BR 429 que nunca é concluída, e o moradores do Vale do Guaporé embora tenham eleitores suficientes, não contam com um deputado federal da região que a defenda efetivamente.Exemplo claro da falta de um deputado federal para região está a BR 429 que nunca é concluída, e o moradores do Vale do Guaporé embora tenham eleitores suficientes, não contam com um deputado federal da região que a defenda efetivamente.

Desenvolvimento regional está condicionado à atuação política

Uma cidade ou região só se fortalece politicamente se tiver parlamentares com mandato, tanto na esfera estadual como na esfera federal. São eles que nos representam junto ao governo estadual e federal, são eles que conhecem sua cidade, sua região e suas necessidades.
O ideal para uma cidade e uma região, é que sua população se uma candidatura eleitoral para deputado estadual e outra para deputado federal, para que possam eleger seus representantes. No caso de representante estadual, se a região tiver potencial para eleger mais do que um melhor ainda, mas se não tiver, então que e preferencialmente que o município que tem contingente eleitoral que priorize quem é do local.
É importante, que os candidatos escolhidos, sejam pessoas comprometidas com sua região, pois só assim eles vão trabalhar em prol do conjunto das cidades que constituem a região.
Você que é eleitor, reflita sobre isso, pois é na hora do seu voto, que você tem a chance de mudar a realidade política do seu município!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

TSE cassa diploma de deputada federal suplente por Rondônia

Por maioria de votos o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o diploma da 1ª suplente de deputado federal por Rondônia, Valdelise Martins dos Santos Ferreira, por abuso de poder econômico e captação ilícita de votos. Ela é mulher do senador cassado, pelo mesmo motivo, Expedito Júnior.
Os ministros, com exceção de Dias Toffoli, acompanharam entendimento do relator do caso, Arnaldo Versiani, segundo o qual ficou comprovada a existência de um esquema de captação ilícita de sufrágio nas eleições gerais de 2006. Tal esquema buscava promover a compra de votos de funcionários de uma empresa de vigilância de propriedade do irmão do então candidato a senador, Expedito Júnior.
A mulher de Expedito Júnior, Valdelise Ferreira, é investigada junto com outras pessoas em Ação de Investigação Judicial Eleitoral em tramitação no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO). Nessa ação, o Ministério Público Eleitoral (MPE) acusa, além de Valdelise Ferreira, o então candidato a governador Ivo Cassol, a senador Expedito Júnior e a deputado estadual José Antônio Gonçalves Ferreira.
Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) empregados da empresa Rocha Segurança e Vigilância LTDA teriam recebido depósitos de R$ 100,00 em suas contas correntes para votarem nos candidatos indicados na coligação e a captarem mais eleitores a fim de receber o pagamento. Valdelise Ferreira obteve na eleição de 2006 para o cargo de deputado federal 28.305 votos.
Segundo o ministro Versiani, “as provas dos autos, bem como as circunstâncias assinaladas, revelam que ela [Valdelise Ferreira] consentiu nessa significativa prática de compra de votos deflagrada no ambiente da citada empresa e que envolvia pessoas com quem tem forte ligação.”
Com relação à acusação de abuso de poder econômico, o ministro Arnaldo Versiani afirmou que a jurisprudência do TSE é pacífica no sentido de que não se exige a comprovação de que o candidato foi eleito devido ao ilícito, mas que fique demonstrado que a prática abusiva tem potencialidade para influenciar o eleitorado.
Ao votar pela cassação do diploma, o ministro Arnaldo Versiani ressaltou que no caso não foram analisadas as consequências da cassação e eventuais efeitos perante a edição da chamada Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010). Valdelise Ferreira poderá ficar inelegível por oito anos, a contar da data da eleição de 2006, uma vez que teve seu diploma cassado com base no artigo 41-A da Lei das Eleições (9.504/97) que trata da sanção por compra de votos e abuso do poder econômico

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Federação de Motociclismo suspende Estadual de Velocross


Durante a realização da prova da 4ª Etapa do Campeonato Rondoniense de Velocross, ocorrida na manhã do último domingo, na pista do Parque Municipal de Primavera de Rondônia, o presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia – FMR empresário Reinaldo Selhorst através do narrador Itamar Dalosto dirigiu comunicado aos pilotos sobre a suspensão do Estadual de Velocross 2010 por tempo indeterminado. Em razão desta decisão, a 5ª etapa, marcada para acontecer no próximo fim de semana, em Santa Luzia, está totalmente descartada.

De acordo com o presidente da FMR, o motivo da decisão é em razão da falta de confirmação de convênio com alguns dos patrocinadores do campeonato. Dos parceiros inicialmente conversado, parte deles ainda não oficializaram o acordo, o que tem levado a federação a um déficit a cada prova realizada. Reinaldo Selhorst disse que enquanto não forem oficializados os patrocinadores, as provas na modalidade de Velocross estarão suspensas.

“Federação não tem mais como arcar com os gastos das provas e portanto somos obrigado a paralisar o campeonato por tempo indeterminado, até que os acordos sejam firmados. Caso não obtenhamos êxitos, infelizmente a competição para por aqui, porque a federação não tem como continuar arcando com os déficits”, lamentou o presidente, lembrando que para manter o padrão do campeonato, são grandes os gastos para a realização de cada prova.

Reinaldo informa ainda que independente do Estadual de Velocross prosseguir ou não, a temporada 2010 de Motocross rondoniense será mantida, uma vez que cada modalidade tem os seus recursos a parte. “São competições distintas, cada uma com seus orçamentos e, felizmente no Motocross a situação está sob controle”, completou Selhorst.

UNICEF promove o 2º Treinamento do Selo Município Aprovado edição 2009-2012 para todos os municípios de Rondônia

Porto Velho (RO), 22 de junho de 2010 - Representantes dos 52 municípios de Rondônia serão treinados pelo UNICEF, nesta quarta e quinta-feira (23 e 24 de junho), para promover o 1º Fórum Comunitário do Selo UNICEF Município Aprovado (Edição 2009-2012). Foram convidados dois representantes de cada município: Articulador/a do Selo (indicado/a pelo/a prefeito/a para coordenar localmente a implementação do programa) e o/a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). O Governo do Estado de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, é parceiro nesta iniciativa e contribuirá para a estadia e alimentação dos participantes. Outros parceiros importantes são os municípios que implementam as ações do Selo UNICEF em suas áreas de abrangência.

O treinamento será realizado nos próximos dias 23 de junho (das 9h às 17h) e 24 de junho (das 9h às 12h), no Auditório do Rondon Palace Hotel (Avenida Jorge Teixeira, 491, Porto Velho).

O Fórum Comunitário é uma estratégia da metodologia do Selo para promover o fortalecimento da participação social nos processos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das políticas públicas para a população de 0 a 17 anos. Lideranças locais, ligadas a grêmios escolares, associações de bairro, grupos religiosos, sindicatos, secretarias municipais de saúde, educação e assistência, entre outras organizações da sociedade civil, são convidadas a trabalhar conjuntamente na elaboração de um diagnóstico da situação das crianças e adolescentes e da qualidade dos serviços públicos disponíveis no município.

Os participantes do treinamento, sob coordenação do CMDCA, também terão o desafio de elaborar um Plano de Ação Municipal sobre a Criança e o Adolescente, definindo o que precisa ser feito para melhorar o atendimento à infância e adolescência em seus municípios para garantir os direitos de todas e cada uma das crianças e adolescentes. Para subsidiar essa construção, o UNICEF entregará a cada participante um retrato dos 11 indicadores sociais de impacto de Rondônia priorizados no Selo, que envolvem as áreas de saúde, educação e proteção, e que são indispensáveis para a melhoria das condições de vida da infância e da adolescência. Os municípios terão que atualizá-los.

O material aponta, inclusive, quais indicadores precisam ser reduzidos e quais necessitam ser elevados. Esses indicadores serão monitorados pelo UNICEF e, em 2012, servirão para identificar quais os municípios que mais conseguiram melhorá-los dentro de um grupo de municípios. Os municípios que tiverem um desempenho melhor dentro do seu grupo serão reconhecidos com um certificado internacional que é o Selo UNICEF Município Aprovado.

O Selo UNICEF Município Aprovado abrange cerca de 1.800 municípios do Semiárido brasileiro e da Amazônia e 19 estados, sendo que, em Rondônia, essa é a primeira edição. “A metodologia do Selo UNICEF Município Aprovado tem contribuído para os municípios conquistarem avanços surpreendentes na melhoria da qualidade de vida de suas crianças e adolescentes. Em Rondônia, esperamos resultados ainda mais expressivos na garantia dos direitos de todas e cada uma das crianças e adolescentes”, comenta Halim Girade, coordenador do escritório do UNICEF em Manaus.



Sobre o UNICEF
O Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) foi criado em 11 de dezembro de 1946 para fornecer assistência emergencial a milhões de crianças no período pós-guerra na Europa, Oriente Médio e China. Hoje, está presente em 191 países, e atua no Brasil desde 1950. O UNICEF tem o mandato da ONU para contribuir na garantia dos direitos de todas e cada uma das crianças e adolescentes no mundo todo. O UNICEF apoia técnica e financeiramente projetos e ações que garantam sobrevivência, desenvolvimento e proteção para crianças e adolescentes. Sua representação no Brasil conta com uma sede em Brasília e em oito capitais, dentre elas, Manaus. O Escritório do UNICEF em Manaus é responsável pelas atividades desenvolvidas na Amazônia Ocidental: Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia.

O que é o Selo UNICEF Município Aprovado
É um processo de mobilização social e de reconhecimento dos municípios que trabalham pela garantia dos direitos da infância e adolescência. Cerca de 1.800 municípios de 19 Estados no Semiárido brasileiro e Amazônia assinaram um Termo de Adesão ao Selo UNICEF Município Aprovado e se comprometeram a planejar e desenvolver ações que promovam importantes melhorias nas áreas de educação, saúde, proteção e participação social de crianças e adolescentes. No Estado de Rondônia, todos os 52 prefeitos dos municípios aderiram ao Selo UNICEF. A metodologia do Selo é também uma iniciativa que contribui para a Agenda Criança Amazônia.

O que é a Agenda Criança Amazônia
Com o apoio do Governo Federal, todos os governadores da Amazonia Legal (Amapá, Amazonas, Acre, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) assinaram um Termo de Compromisso, em 2008, para contribuir com o Brasil a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.


Mais informações

Halim Girade
Coordenador do Escritório do UNICEF em Manaus
(92) 3642-8016 e (92) 8129-4748 | hgirade@unicef.org

Daniela Silva
Consultora em Comunicação do UNICEF em Manaus
(92) 3642-8016 e (92) 9261-0856 | dsilva@unicef.org

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Cesar Zamboni vence prova em Buritis


Marcado por uma grande festa esportiva, a 2ª etapa do Campeonato rondoniense de Motocross 2010 atraiu na tarde do último domingo um grande público na pista do Pé de Galinha, em Buritis. A prova foi uma das mais disputadas da temporada, onde na categoria MX2, a principal da modalidade no campeonato, o destaque ficou para o jovem piloto César Zamboni # 981 Mastter Moto/MCR/Prefeitura de Juina) garantiu o ponto mais alto do pódio, ficando ladeado por Hugo Amaral # 57 (Mastter Moto) e Marco Túlio # 1 (Rondomotos/Banco BMG/Alicate Veic-Post), segundo e terceiro colocados respectivamente.
Circuito de pista travada, medindo 1.050 metros de extensão, foi mais um aliado para a disputa acirrada entre os pilotos nas quatro categorias envolvidas. Já nos treinos classificatórios ocorridos na manhã, os pegas foram intensos, principalmente na categoria MX2, a mais forte da competição, onde o matogrossense Cesar Zamboni tratou de mostrar a que veio e cravou a melhor volta, seguido de perto por Hugo Amaral, trazendo na cola o atual campeão Marco Túlio.

Lucas Bélem passeia na 65cc
A prova começou ainda pela manhã, com a realização de duas baterias, onde na disputa da categoria 65cc, o vilhenense Lucas Belém # 444 deu um passeio na pista langando bem a assumindo a ponta para abrir vantagem a cada volta sobre os seus concorrentes. Completou a prova na segunda colocação, Mateus Barbaosa # 71, de Porto Velho, com Leonardo Kunrrath # 70, de Ariquemes em terceiro lugar e Mateus Zilli, de Vihena # 17, na quarta colocação.

Diego Henning vence 85cc
A disputa da categoria 85cc, que levou um total de oito pilotos a pista, foi também bastante emocionante, principalmente porque alguns dos participantes desta categorias já disputam por outras categorias concorrendo com pilotos de outras idades e diferentes cilindrandas. Diego Henning # 191 (Mastter Moto/Casa Const/DEX Informática), de Porto Velho largou na frente e liderou a prova até o final com larga vantagem para os demais. A disputa foi mais acirrada pela segunda posição, onde Eduardo Alecriom # 7 (Galegos Motos/Motocross Peças), de Porto Velho também largou bem, mantendo a segundo posição atraz do jaruense Gabriel Caiam # 99 (Rondomotos/Batisti&Batisti/Posto Ferrari). Contudo Gabriel conseguiu impor ritmo forte e passar Alecrim, completendo a provas nas respectivas posições de segundo e terceiro colocados da 85cc.

Hérico Flores lidera
Na disputa da categoria MX Estreantes, a disputa a parte ficou por conta dos pilotos Hérico Flores # 706 (Ricardo Flores/Agrop.Campo Verde), de Alta Floresta e Vitor Ferreira # 43 (Preteito Pastòrio/Lavador Guigui), de São Miguel do Guaporé. Hérico larcou na frente e com muita cauleta e força, manteve a posição, apesar das ameaças de Vitor em tomar a ponta. Flores venceu a prova com Vitor Ferreira em segundo e o pequeno Gabriel Caiam em terceiro lugar. A prova teve ainda a participação do jiparanense Nidval Amaral # 10 (Kart Indoor/Rical/Arros Primavera), de Ji-Paraná, que completou a prova em terceiro, mas acabou não pontuando devido não ter participado do warm-up.

Riderson garante show
Um dos pontos altos da prova e que arrancou aplausos do grande público presente no Motodromo do Pé de Galinha, e, Buritis foi a disputa da categoria Força Livre/Nacional, onde o piloto Riderson Carlos # 1, de Rio Branco-AC, foi a grande atração, com show de pilotogem e exibição nos saltos. Apesar de se preocupar com as acrobácias, Riberson, que largou na ponta, teve talendo para administrar a vantagem sobre Diego Ferrari # 961 (Decar Auto Peças), de Espigão do Oeste. Victor Carlos # 4 (MegaBom Sorvetes) foi o terceiro colocado, com Talles Rodrigues # 63 (Rondomotos/Deputado Tiziu) em quarto lugar. Uma das surpresas da Força Livre Nacional foi a classificação do rolimourense Walcenir Montes , o “Leitão” # 102, que fazendo uma corrida perfeita, garantiu o seu primeiro pódio no motocross.

Zamboni em grande dia
Na disputa da categoria MX2/MX3, envolvendo o maior número de motos na prova do dia, 15 no total, a disputa foi ferrenha com os três principais pilotos da temporada. Cesar Zamboni venceu a primeira bateria, com Marco Túlio em segundo Hugo Amaral, que custou a se adaptar ao circuíto chegando na terceira posição. Os três pilotos se revezaram na ponta da vila, mas Zamboni cruzou a linha de chegada a frente.
A segunda bateria foi ainda mais tensa, com Hugo Amaral se recurando e langando na ponta, com Cesar Zamboni em segundo e Marco Túlio na sua cola. Apesar dos esforços de tricampeão Marco Túlio em passar os seus adversários diretos na briga pelo título, as posições se mantiveram até a bandeirada final. Resultado que manteve Hugo Amaral na liderança do campeonato com 95 pontos, seguido por Cesar Zambini com 89 e Marco Túlio com 84.
Para o presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia – FMR, Reinaldo Selhorst, a prova correspondeu as excetativas, com uma pista bem desenhado, o que contribuiu em muito para o grande espetáculo. E mais uma vez a população da cidade de Buritis compareceu em grande número ao motodromo e foram agraciados com um grande show dos pilotos na pista. Em relação ao campeonato Reinaldo diz que esses resultados são o espelho do que será a temporada 2010, competitiva da primeira a última etapa, onde os três pilotos devem brigar ponto a ponto pelo título de campeão 2010.
Para a 2ª Etapa do Campeonato Estadual de Motocross 2010, a Federação de Motociclismo de Rondônia trabalha com total apoio do Governo de Rondônia, Ministério do Esporte, senador Valdir Raupo, deputada federal Marinha Raupp, deputado federal Natan Donadon, deputado federal Eduardo Valverde, Rondomotos, Menzelub, Mega Bom Sorvetes, Cairu Transportes, Castilho Estruturas Metelicas e Ciclo Cairu. A Segunda Etapa do Campeonato Estadual conta também com o patrocínio da Prefeitura de Buritis através do Prefeito Elson de Souza Montes e do Secretário Municipal de Obras Esmail Ribeiro da Silva.

Classificação geral
65cc
1º - # 444 – Lucas Belém
2º -# 71 - Mateus Barbosa
3º - # 70 – Leonardo kunrrath
4º - # 17 – Mateus Zilli
5º - # 3 - Vitor

85cc
1º - # 191 – Diego Henning
2º - # 99 – Gabriel Caiam
3º - # 7 – Eduardo Alecrim
4º - # 444 – Lucas Belem
5º - # 80 – Rickson Rocha

MX Estreante
1º - # 706 – Hérico flores
2º - # 43 – Victor Ferreira
3º - # 99 – Gabriel Caiam
4º -# 81 – Mailson Evandro
5º - # 722 – Jhonson Paixão

Força Livre/Nacional
1º - # 1 - Ridserson Carlos
2º - # 961 – Diego Ferrari
3º - # 4 – Victor Carlos
4º - # 63 – Talles Rodrigo
5º - # 102 – Walcenir Montes “Leitão”

MX2/MX3
1º - # 981 – Cesar Zamboni
2º - # 57 - Hugo Amaral
3º - # 1 Marco Túlio
4º - # 412 – Alberto Maschio “Brizola”
5º -# 959 – Elias Marinho

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Geração de emprego: Rondônia conquista o 1º lugar no ranking nacional em 2010

Impulsionado pelas oportunidades econômicas, o Estado de Rondônia tem se tornado um pólo de desenvolvimento liderando os demais estados brasileiros. Tal desempenho não acontece apenas na capital e deve-se a fatores como a indústria de transformação; setor industrial; extrativismo mineral; construção civil; comércio e serviços, além da administração pública. Dados técnicos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam e comprovam a cada mês esse crescimento. Este ano, Rondônia registrou aumento considerável na geração de emprego na Região Norte. Dos 9.814 empregos gerados no mês de abril, 3.405 foram em Rondônia.
Na comparação acumulada por unidade da Federação, de janeiro a abril deste ano, Rondônia criou 30.524 postos de trabalho, um grande passo se comparado ao mesmo período do ano passado, conquistando o primeiro lugar no ranking nacional, seguido pelo estado do Piauí com 21.406 postos.
Outra motivação para essa conquista são os mecanismos aplicados pelo Governo Estadual para fomentar a economia. Motivo pelo qual criou diversos programas que contribuem para o desenvolvimento do estado, a exemplo do Promec, Propeixe, Distribuição de Calcário, Incentivo Tributário entre outros que juntos formam a cadeia produtiva do Estado de Rondônia. Com isso o estado vai se consolidando e solidificando o desenvolvimento econômico.
De acordo com Marco Antônio Petisco, titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), diversas atividades econômicas acentuam e contribuem para o fortalecimento da economia de Rondônia elevando a qualidade de vida dos rondonienses. “O mais importante é que as oportunidades de emprego não acontecem somente na capital, mas em diversos municípios, devido os geradores da economia não se limitarem a apenas um setor. Isso é bom para o Estado e para população”, observou o secretário.

Ações parlamentares propiciam segurança para investimentos


O resultado apontado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged do Ministério do trabalho e Emprego, de acordo com o deputado Lebrão (PTN) revela o quanto as ações do governo de Rondônia tem fomentado o desenvolvimento econômico do estado: os programas e ações do governo federal desenvolvidos alinhadamente pelo governo de Rondônia e pelos municípios potencializam nossa principal economia, a agropecuária e alavanca outros setores produtivos. “A nossa produção agropecuária tem crescido acima da média de outros estados e ganhado destaque em nível nacional. Esta conjuntura tanto favorece novos empreendimentos quanto também atrai investidores de outras regiões do país. O resultado disso, é mais emprego para nossa gente “, evidenciou.
O deputado destaca ainda, que as ações parlamentares são de suma importância para este desenvolvimento. Em sua opinião, as iniciativas desta natureza são tão e às vezes até mais relevantes do que emendas e projetos de lei para o desenvolvimento e a sustentabilidade sócio-ecônomica. Ele destaca como exemplo, destas iniciativas, a extensão da área de livre comércio de Guajará Mirim até Costa Marques. De acordo com o deputado, a implementação do projeto já está bem alinhavada entre os governos dos dois países envolvidos, o Brasil e a Bolívia, obviamente intermediada, por ele em conjunto com o governo de Rondônia. “É preciso criar divisas econômicas com nosso país vizinho, a Bolívia, e faça acontecer, de fato o tão propalado Mercosul, integrando as nossas potencialidades, em especial com a interligação pela rodovia 429, impactando de forma crescente as diversas atividades econômicas dos municípios cortados pela rodovia”, arrematou.