sexta-feira, 10 de junho de 2011

Infoco Empreendedor


Supermercado Cardoso
História de sucesso e amor por Novo Horizonte


Contrariando regras, superando desafios. Assim é a força empreendedora do povo brasileiro, especialmente aquele que tem a ousadia de montar um negócio onde o capital se resume em criatividade e capacidade empreendedora. Imagine isso em um pequeno município, então? Como Novo Horizonte Do Oeste? Então... Antes de tudo é preciso acreditar em você e nas pessoas da sua cidade. Esta é a declaração do empresário, do proprietário da Comercial Cardoso, Vanderlei Giovani Viana, para clientes e amigos, se tornou o Cardoso, pseudônimo que agregou devido ao nome da sua empresa. Sem receios ele comenta, (hoje em tom risão) que chegou a falir e ter que começar do zero de novo, mas deu a volta por cima e hoje é um empresário de sucesso. A empresa já conta com oito funcionários.
Cardoso chegou a Novo Horizonte em 1992 para tomar conta de um mercadinho, não demorou muito ficou desempregado - pois o dono resolver fechar as portas. “Eu já tinha pegado amor por Novo Horizonte e resolvi encarar, e montar uma mercearia...”, lembra ele.
Não tinha dinheiro, mas tinha crédito no mercado e não faltava garra. “No meio do caminho os obstáculos, os momentos difíceis, relata Adriana. O negócio chegou a falir mesmo. Mas juntos decidimos recomeçar. E daí o negócio foi crescendo e a gente ta aí”, diz ela meio tímida.
Adquiriram patrimônio, imóveis e automóveis... Montaram um depósito de gás também. Recentemente mudaram as instalações do mercado para um prédio melhor, mas logo estará em sede própria, muito maior, mais confortável, onde a Comercial Cardoso funcionará em 350 metros quadrados.
Hoje com a empresa consolidada no município, Cardoso é simpatia em pessoa, além disso, humildade não falta. “O maior privilégio da gente que tem negócio em cidade pequena é poder chamar a todos pelo nome, e fazer amigos nos quatro cantos da cidade e sul e norte de todas as linhas”, externa.

Produção agroecológica ganha força em Rondônia


A produção agroecológica vem ganhando força no estado. Com a demanda cada vez mais continua e crescente por alimentos sem agrotóxicos, a comercialização de hortaliças agroecológicas vai caindo nas graças do consumidor.
O cultivo começou a ser disseminado a cerca de uma década atrás por meio do projeto Terra Sem Males, da Pastoral da Terra, da Igreja Católica. Em 2009, o movimento ganhou mais um aliado, o Pais –Produção Agroecológica Integrada e Sustentável. O primeiro projeto foi executado pela COOCARAM - Cooperativa de Agricultores para Ajuda Mútua, em parceria com o Projeto Pe. Ezequiel e Projeto Terra Sem Males e outros parceiros presente nos 30 municípios contemplados pela TS PAIS, onde foram implantadas 200 unidades. Neste segundo projeto, foram contemplados 150 unidades PAIS, sendo a ARSAPAM a proponente e a COOCARAM a executora, a qual conta com diversas parceiras nos municípios que receberam as unidades PAIS.
Com a implantação do projeto PAIS nos municípios da região central do estado, pode-se dizer que aumentou significativamente a produção de hortaliças agroecológica. Os agricultores vêm cultivando diversos tipos de hortaliças, em algumas unidades esta produzindo mais de 30 variedades, onde primeiramente busca garantir a segurança alimentar da família e o excedente são comercializados.
A comercialização dos produtores de orgânicos compreende vários canais e estão presentes em quase todos os municípios. Um deles são as feiras livres, outra é a venda direta em domicílios e restaurantes, além produtos previamente encomendados.Grande parte comercializam seus produtos pela venda Programa Nacional de Alimentação Escolas – PNAE e Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, da CONAB.
Em Cacoal porexemplo, um grupo de 10 famílias beneficiadas do PAIS, estão comercializando seus produtos no Feirão do Produtor do município e também via o PNAE e - PAA. Já no município de Urupá a comercialização dos produtos 12 famílias é por via CONAB.
Toda essa produção é feira de maneira que não agrida ao meio ambiente, através de técnicas de adubação orgânica, controle alternativo de pragas e doenças, diversificação de culturas.

Hortaliças agroecológicas
Em todas as feiras livres de Rolim de Moura tem
Se para muitos comprar alimentos sem agrotóxicos fresquinhos todos os dias da semana é utopia, pra quem mora em Rolim de Moura é realidade. Basta querer se deslocar até uma das feiras que acontece de segunda a sábado nos diversos bairros da cidade. No dia que não tem feira não fica muito longe uma chácara de cultivo agroecológico onde é possível escolher e conferir a origem dos produtos.
Três famílias do município produzem e comercializam em suas propriedades e em suas bancas presentes nas feiras livres realizadas nos diversos bairros do município. “No início achei meio difícil, mas hoje vejo como é simples e barato você produzir sem utilizar agrotóxicos”, conta Fabiana da Silva. Ela e o esposo Valterson Ferreira e os três filhos adolescente trabalham no cultivo e fazem feiras. Na quarta e sábado pela manhã, no Distrito de Nova Estrela e nos outros dias em Rolim de Moura. “É uma correria, mas o retorno financeiro é compensador, sem falar no que a gente faz bem as pessoas ao vender produtos saudáveis”.
Já Francisco Rodrigues e sua esposa Luzia dos Santos são beneficiários do Pais – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável -Pais. Ele conta que começou aprender as técnicas do cultivo sem agrotóxicos por meio do Terra sem Males, mas depois, com a Tecnologia Social Pais, o processo produtivo foi ampliado.
Inelde e o esposo Jacir Vendrúsculo é família pioneira do setor. Com renda da produção Inelde já cursou faculdade e mantém o curso superior do filho mais velho que faz agronomia. Sobre as dificuldades no processo produtivo, Inelde é enfática. “Tratar a terra e as plantas como um ser vivo é o caminho. Aqui o cultivo vegetal e criação de animais são agroecológicos. “Não usamos veneno, utilizamos os recursos do meio ambiente a nosso favor”, evidencia.

Rondônia registra queda na safra de café 2011

Apesar de ser o quinto maior produtor de café do país e o segundo da espécie robusta, a maioria dos cafeicultores de Rondônia não tiveram muito a comemorar no último 24 de maio, Dia Nacional do Café. O motivo é a baixa na safra em relação ao ano passado. Em 2010 o Correio de Rondônia publicou matéria prevendo esta queda devido a ausência de chuvas por ocasião da floração.
No início de 2011, a Conab – Companhia Nacional de Abastecimento confirmou as expectativas. Segundo o relatório parcial, o estado de Rondônia deve fechar uma safra entre 1.856,9 mil sacas e 1971,8 mil de café beneficiado. Uma redução de 21,6% a 16,8% em relação ao volume de 2.369,0 mil sacas colhidas na safra anterior.
Esta redução, de acordo com o relatório, se deve principalmente “aos baixos índices pluviométricos, notadamente no mês de agosto, situação que provocou o abortamento das floradas, além de menores investimentos em tratos culturais”, cita o documento.
A posição no ranking em relação ao potencial deprodução ainda é baixa. A produtividade média por hectare do estado é uma das menores do país. Tradicionalmente a produtividade é baixa, girando em torno de 15,3 por hectare. Nas últimas safras a média de 10,02.
Os principais fatores atribuídos segundo a avaliação da Conab, estão os climáticos, cultivo pouco racional, práticas inadequadas, baixa fertilidade dos solos, indisponibilidade de crédito, cafezais decadentes, elevados custos de insumos e mão de obra.
Fatores nocivos a cafeicultura baixa qualidade do produto (muitos defeitos) tem feito com que os cafeicultores do estado sejam pouco competitivos em relação aos produtores de outros estado do país.

Dia do café
Há 284 anos o café é uma bebida muito apreciada pela maioria expressiva dos brasileiros. E mesmo tendo uma data internacional (14 de abril), foi sugerido desde 2005 pela ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) que o Brasil o homenageasse em maio, época que marca o início da colheita na maioria das regiões produtoras do país como um dia nacional (24 de maio). O café é uma bebida que, se consumida em quantidade adequada, é muito saudável e tem importante valor econômico, social e histórico para o nosso país.
De origem africana, em terras brasileiras o café ganhou identidade. Já é completamente relacionado à própria cultura do nosso País. Está espalhado em 12 estados, sendo que os principais produtores são Paraná, Minas gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Rondônia.

Casa própria: sonho possível


Funcionários Públicos Municipais receberão terreno da prefeitura e auxílio na viabilização de documentos para financiamento da construção. Outro programa específico contemplará 50 famílias da zona rural.


O sonho da casa própria se tornará realidade para 40 funcionários públicos municipais de Nova Brasilândia que ainda pagam aluguel. A prefeitura municipal está selecionando pretendentes para receber o terreno para a construção de moradias. Para se inscrever o pleiteante precisa ser funcionário público concursado do município.
Os terrenos a serem doados ficam localizados nos altos da Avenida 13 de Maio Norte, onde antigamente abrigava instalações da Ceron. O local será dotado de toda infraestrutura, asfalto, água e energia.
A construção da casa, modelo, tamanho, estrutura e acabamento, de acordo com o procurador do Município, Dr. Bruno Leonardo, será de livre escolha do contemplado como também a viabilidade financeira para a execução do projeto. “Caso ele faça opção por financiamento, poderá o contemplado, fazer a escolha da linha de crédito junto as instituições financeiras de sua preferência, usando, por exemplo, as vantagens do programa do Governo federal , Minha Casa, Minha Vida”, sugere.
Bruno Leonardo acrescentou ainda, que a prefeitura também vai auxiliar os beneficiários na documentação exigida para financiamento da construção, quando houver estas situações.
Justiça Social - De acordo ainda com o procurador, o empreendimento habitacional visa atender aqueles funcionários que ainda não conseguiram sair do aluguel, ou moram em casa cedida. “O objetivo é atender, prioritariamente funcionários públicos, pais e mães de famílias que ainda não possuem casa própria. “Os casais que tem filhos, por exemplo, tem uma despesa maior, o que dificulta a eles comprarem a sua moradia”, justificou
Com o objetivo de garantir o cumprimento das metas sociais da iniciativa, caso haja mais de quarenta inscritos, - número de terrenos disponibilizados - a escolha dos pleiteantes obedecerá critérios estabelecidos por meio de decreto do prefeito Valcir Silas Borges. O procurador esclarece que em situação de empate pelas condições estabelecidas, serão realizadas entrevistas de avaliação sócio econômica do pretendente. “A intenção é evitar distorções e promover justiça social aos que mais precisam”, acentuou.
Lembra ainda o procurador, que após ser contemplado, o beneficiário precisa cumprir outras duas condições importantes: construir no prazo de dois anos, como também não poderá vender o imóvel antes de uma década.

Veja Alguns dos critérios de prioridade para os inscritos previstos no Decreto

- Ser funcionário público municipal concursado
- Não possuir casa própria quitada ou financiada
- Ter família constituída
- Ter filhos (o programa também contempla quem tem maior número e menores de idade)

Serviço: As inscrições podem ser feitas na prefeitura, onde o interessado poderá também ver os detalhes do Decreto que estabelece os critérios de seleção.

Moradia digna as Famílias rurais

No embalo da realização de sonhos, 50 famílias da zona rural também vão obter melhoria na qualidade de vida por meio da habitação. A conquista é fruto de empenho da atual administração junto ao governo federal, por meio da CAIXA e viabilizado pelo Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR.
O benefício integra o programa Minha Casa Minha Vida e vai contemplar o município por meio da linha denominada G1, onde se enquadram os agricultores com renda de até R$ 10 mil por ano declarada junto a Emater -RO.
Os recursos são oriundos de fundos perdidos e são destinados ao financiamento do material de construção, de forma que o contemplado não paga o que recebe, entretanto fica condicionado a efetuar algumas contrapartidas para a receber a benfeitoria.
Nesse grupo, a família selecionada recebe em torno de R$ 11 mil em material e deve disponibilizar na forma de contrapartida um depósito no valor de R$ 750,00 na conta do programa junto a Caixa, além de fornecer mão de obra e madeiramento do telhado. As construções devem ser executadas em cinco meses. As unidades habitacionais vão medir 6,5 X 8 metros.
De acordo com o procurador do procurador do município, Bruno Leonardo, a prefeitura prestou todo o auxílio e aparato na viabilização dos documentos exigidos dos pleiteantes junto ao PNHR . “Apesar das exigências burocráticas, a meta foi cumprida, e com isso, o município poderá posteriormente pleitear novas unidades, caso haja demanda. Além disso, a prefeitura também vai disponibilizar maquinário e seus respectivos operadores para o preparo dos locais das construções”, completou Bruno Leonardo.

HISTÓRICO DO BENEFÍCIO
O Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR foi criado pelo Presidente Lula no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, através da Lei Nº 11.974, de 06/07/2009, regulamentado através da Lei Nº 11.977, de 07/07/2009, do Decreto Nº 6.962, de 17 de setembro de 2009 e pela Portaria Interministerial Nº 462, de 14 de dezembro de 2009.
O objetivo do PNHR é o de possibilitar a construção de moradia digna e cidadania para agricultores/as familiares que ainda não tem casa própria no meio rural.

Ivo Cassol, Valdir Raup e Acir Gurgacz- Encrencados com o STF

Dos 22 senadores que respondem a inquérito ou ação penal no Superior Tribunal Federal, três são de Rondônia, Ivo Cassol, Valdir Raupp e Acir Gurgacz. A informação vem de matéria publicada no site do Congresso em Foco, sítio jornalístico que acompanha as atividades dos membros do Congresso Nacional.
De acordo ainda com a matéria, o levantamento usou o senso comum dos dicionários acerca do sentido da palavra processo - procedimento ou demanda em andamento no Judiciário - porém, ressalta que para os juristas, há uma diferença entre inquérito - fase em que o parlamentar é considerado suspeito de ter praticado ato ilícito, e se reúnem elementos para se propor ou não uma ação penal - neste caso, as ações penais, às quais o congressista responde na condição de réu, após aceita a denúncia pelo STF.
O levantamento do Congresso em Foco, com base em informações disponíveis na página do Supremo TribunalFederal (STF).

Ivo Cassol (PP-RO)
AP 565 (04/02/2011) - Crimes da Lei de Licitações/Quadrilha ou bando
Inq 3087 (15/02/2011) - Crimes contra as finanças públicas/crimes eleitorais
Inq 3158 (12/04/2011) - Peculato/improbidade administrativa

Valdir Raupp (PMDB-RO)
AP 358 (23/10/2003) - Peculato
AP 554 (24/12/2010) - Crimes contra o sistema financeiro nacional
AP 383 (21/10/2004) - Crimes contra o sistema financeiro nacional
AP 577 (9/03/2011) - Crimes eleitorais/Uso de documento falso
Inq 2442 (22/11/2006) - Crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral

Acir Gurgacz (PDT-RO)
Inq 2900 (22/01/2010) - Direito administrativo e outras matérias de direito público (Segundo a assessoria do senador, há um erro na tipificação do caso na página do STF. De acordo com o gabinete, o senador foi acusado de calúnia. A Procuradoria Geral da República pediu arquivamento em 14/04/2010, por entender que não se justifica a queixa contra o senador, mas o STF ainda não se manifestou sobre o assunto.)