sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Irrigação: perigos e vantagens

Apontada como a solução do problema por técnicos e agricultores, antes de optar pela irrigação, alguns aspectos devem ser observados e alertam para os riscos ambientais. “Se por um lado ela resolve o problema por outro ela pode provocar impactos ambientais irreversíveis. O processo de irrigação por aspersão é a menos recomendada, porque desperdiça muita água, com maior possibilidade de criar outros problemas piores como o favorecimento no desenvolvimento de algumas doenças, risco de selamento da superfície do solo, entre outros.
“A irrigação por gotejamento é a mais indicada porque, o volume de água necessário é bem menor e o efeito é o mesmo, com a vantagem, de causar menos danos ao meio ambiente.”
Assunto complexo, que técnicos e engenheiros agropecuários por envolver dois lados às vezes inconciliáveis, o mercado e o meio ambiente, preferem expressar no anonimato. Mas a maioria admite que para melhorar a produtividade dos cafezais sem prejudicar o meio ambiente, é preciso investir em tecnologias de menor impacto ambiental.
Procedimento que deve começar pelo preparo de mudas sadias fazendo catação em vários pés na lavoura, ou então buscar sementes melhoradas em órgãos de pesquisas. Outro ponto fundamental é melhorar a estrutura física, química e biológica do solo, através da adubação orgânica. Um solo fértil, fornecerá condições ideais planta se torna sadia e produtiva. Outra questão fundamental é manutenção de tratos culturais da lavoura, como a poda, controle de pragas e doenças, quebra-ventos. Outra imprescindível é de consorciar a área com vários tipos de plantas, resultando um sombreamento da lavoura, evitando as plantas da exposição direta ao sol e ventos fortes. Lembrando que este sombreando não poderá ultrapassar 10%.
Este interesse, porém, deve partir primeiramente do interesse do produtor, que aliado ao apoio com as políticas públicas, principalmente á uma assistência técnica adequada e específica de cafeicultura, apoio a infraestrutura de processamento, apoio a comercialização e logística. Desta forma potencializaríamos a produtividade e a qualidade do produto desde a colheita dos grãos e até a industrialização, consolidando um mercado muito mais forte no estado.

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