segunda-feira, 19 de março de 2012

Vereadores denunciam descaso nos serviços públicos de saúde

Meses de espera para cirurgia, falta de vagas para internação, realização de exames suspensos além da total ineficiência do Hospital Regional de Cacoal que em tese, atenderia os casos de alta complexidade de 16 municípios não atende nem 10% a da sua capacidade em detrimento da estrutura física e quase um mil funcionários lotados na unidade. Estes são alguns dos principais problemas que deixam pacientes e familiares em verdadeira agonia além levarem milhões dos cofres públicos sem prestar atendimento digno a população. A lista foi de reclamações foi apontada direta ao secretário adjunto de Saúde, Dr. Orlando Ramires, pelos vereadores de diversos municípios presentes a reunião realizada nesta quarta, dia 07 no gabinete da presidência da Câmara Municipal de Vereadores de Rolim de Moura. Entre as denúncias os vereadores citaram vários exemplos de pacientes a espera de cirurgia e de exames de alto custo por meses na fila. Muitos já têm mais de ano, segundo exemplificaram. “Casos de fraturas, são várias as situações que jogam a pessoa de lá pra cá. Encaminham-na pra Cacoal, depois pra Porto Velho e depois acabam mandando a pessoa para casa sem realizar o procedimento cirúrgico”, contou o presidente da Câmara de Santa Luzia, Justiliano dos Santos, o popular Pirulito, ao descrever um caso específico de uma senhora que vem passando por esta triste agonia. Palavras abonadas por grande parte dos vereadores, que tem sofrido junto com os pacientes o problema da falta de vagas e da má qualidade de atendimento, principalmente no Hospital Regional de Cacoal. A unidade tem folha de pagamento na que ultrapassa R$ 2 milhões e não atende nem 10% da totalidade que deveria dos casos de alta complexidade. Para os vereadores presentes ao encontro, a promessa do governador Confúcio Moura de melhorar o sistema de saúde pública até agora fracassou e a situação é ainda mais pior que antes. Eles lembraram que o governador prometeu que o trânsito de ambulâncias para Porto Velho, e ao contrário, segundo os parlamentares, aumentou. No meio ao caos do atendimento, o sistema de trabalho adotado pelos médicos de encaminhar paciente sem uma avaliação mais profunda dos caos é outro agravante. O vereador Juninho, argumentou que estas situações causam acarretam desfalque nos cofres públicos, porque devido ao custo de deslocamento de uma ambulância com profissionais para Porto Velho que chega a R$ 1500,00, muitas vezes apenas para fazer um exame porque os aparelhos do HRC estão parados. “Sem falar que estes exames poderiam ser feitos por meio de convênios com as empresas privadas do setor reduzindo os gastos em até 80% aos cofres públicos”, sugeriu o parlamentar.

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