Jairo Benetti aponta soluções para destino dos dejetos das fossas

Assim como 95% das comunidades urbanas em Rondônia, Rolim de Moura não conta rede de coleta de esgotos, nem local adequado para receber os dejetos levados pelos caminhões limpa-fossas, problema que agrava a cada dia mais e resultou em grande impasse. O assunto foi debatido em uma audiência na manhã desta terça, 06, solicitada pelo Vereador Cícero Sérgio Lopes “Sérgio Sequessabe”, no gabinete da presidência. A reunião contou com as presenças da presidente da Sanerom, Simone Paes, do Chefe de Gabinete “Celso Popó”, representando o Prefeito Municipal, do Secretário Municipal de Fazenda Marcelo Franskoviak e dos vereadores Sérgio Sequessabe, João Rossi Júnior e o Presidente da Casa, Jairo Benetti, além dos Srs. Joaquim, Laércio e Sérgio prestadores de serviços de limpa-fossas no município. A audiência se fez necessário, depois que os proprietários de caminhões limpa-fossas foram avisados de surpresa que não mais poderiam despejar os dejetos no local denominado lixão. Segundo relatou um dos donos do caminhão, “o Secretário de Obras, “o Cafezinho” ligou informando que a partir daquele momento não mais poderiam usar o lixão como destino dos dejetos coletados das fossas sépticas”. O fato pode gerar um problema sem precedentes, uma vez que existem aproximadamente 17 mil fossas. No período chuvoso elas enchem e caso não seja realizada a coleta através dos caminhões limpa-fossas, acabam escorrendo pelas ruas em céu aberto causando mal cheiro além de representar uma ameaça a saúde da população. Diante da situação, a Presidente da Sanerom, Simone Paes, ficou de entrar em contato com a empresa terceirizada responsável pelo lixão, bem como, com os proprietários de frigoríficos, os quais já tem lagoa de tratamento, para que através de uma parceria, possa solucionar a questão em curto espaço de tempo. Segundo ainda a presidente, a lagoa de tratamento do município só estará pronta daqui a pelo menos cinco meses. Medida paliativa - Para o Presidente da Câmara Vereador Jairo Benetti, a solução seria construir provisoriamente um local para que sejam despejados os dejetos no terreno da Lagoa de Tratamento para que depois fossem enviados diretamente para a lagoa, pois entende que dado aos dejetos que são transportados já estarem fermentados e em estado de decomposição, não poderão ser levados aos frigoríficos até por questão de higiene, sob risco de causar problemas para as indústria. Da assessoria da Câmara com edição do Correio de Rondônia. Parecer da Comissão pedia rejeição das contas de Serraia contas do prefeito Tião Serraia, neste caso, prevaleceu a minoria, apesar das irregularidades apontadas pelo parecer da Comissão de Constituição e Justiça-CCJ, com seis votos pela rejeição, um nulo e apenas três favoráveis, as contas as Contas do prefeito Tão Serraia referente ao anoa de 2009 foram aprovadas. Parece que a matemática não bate, mas é assim mesmo. Neste caso é a Lei que favorece esta mudança de resultado. Pela sistemática de julgamento das contas públicas, as contas do poder executivo vão primeiro para o Tribunal de Contas do estado, que emite parecer pela aprovação ou rejeição, logo é encaminhado para a Câmara de vereadores para ser rejeitada ou aprovada. Para derrubar um parecer, seja favorável ou desfavorável a Câmara precisa de dois terços do total de componentes da casa. Na opinião do vereador Sérgio Sequessabe, relator da comissão, a própria lei que rege a matéria ao estipular necessidade de dois terços do número de vereadores para derrubar um parecer do TCE dificulta algumas atribuições da Câmara dos vereadores, de fiscalizar e julgar as contas do executivo. Para ele, a maioria simples, que seria 50% mais um seria o ideal. Sérgio Sequessabe, acrescentou ainda, que as diversas irregularidades apontadas como ressalvas pelo TCE que serviram de base para o relatório emitido pela rejeição das contas pela comissão, estão trazendo danos irreparáveis para a população roulimourense. “Enquanto muitos funcionários comissionados que estavam no plenário para dar apoio ao prefeito Tião Serraia, o povo amarga nas filas em busca de atendimento a saúde, sofre com a situação caótica das vias urbanas e estradas rurais, do transporte escolar e toda a estrutura de educação pública municipal”, desabafou.